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Tiago Escher

Guilherme Berté

Leonardo Ruschel Horn

Feito no Brasil desde 2016

Respeitando a madeira, focamos na produção artesanal e de desenho próprio. Com técnicas de marcenaria tradicional, que utiliza apenas encaixes, nossos produtos são criados tendo em mente o uso consciente de nossa matéria prima, ergonomia, estética e em nas questões estruturais de um móvel feito para durar."

Ofício

"Marceneiro se refere àquele que transforma a madeira em mobiliário ou outros objetos de uso cotidiano, portanto abrange uma gama enorme de possibilidades a serem exploradas. Para um bom trabalho o conhecimento de técnicas, o domínio sobre o material, criatividade e uma boa visualização espacial são importantes qualidades. Estas habilidades e a consolidação do conhecimento - que leva um profissional alcançar a maestria - requerem tempo de prática e reflexão em um processo de muita repetição e conhecimento de sua própria coordenação motora. O domínio sobre a matéria-prima base também é essencial. Saber como as madeiras se comportam, o que elas suportam, como cortá-las da melhor forma, que tipo de empenamento sofrerão, são alguns dos valores que o tempo nos ensinou. As próprias ferramentas disponíveis são resultado da experiência do fazer e o questionamento de como aperfeiçoar as técnicas. Antigamente muitas das ferramentas - principalmente as manuais - de uma marcenaria eram feitas na própria oficina. Plainas, formões, lâminas e serras eram produzidas em parcerias com ferreiros da região de acordo com a necessidade de cada trabalho. Assim sendo, o bom artífice, além de dominar a matéria-prima base do seu trabalho, entende do funcionamento, ajustes e manutenção do equipamento necessário para a usinagem. O domínio sobre o processo, que envolve o conhecimento do material e das possibilidades de seus equipamentos, resulta em clareza na parte de criação e possibilita sua expressão pessoal sobre as peças executadas.

"ESCHER, Tiago. Ofício, oficina e o artífice marceneiro atual.
Trabalho de conclusão de curso  – UFSC. Florianópolis, p. 3. 2019.

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